“Rio das Onças”: Conheça um pouco da história do Rio Jaguaribe

O Rio Jaguaribe é um rio brasileiro que banha o estado do Ceará.
Jaguaribe (jaguar-y-pê) vem do Tupi-Guarani e significa “Rio das Onças”. No rio Jaguaribe foram construídos dois grandes açudes: o Orós e o Castanhão.
O Rio Jaguaribe tem sua nascente localizada na Serra da Joaninha, município de Tauá-CE e deságua no Oceano Atlântico, mais precisamente na cidade de Aracati-CE, percorrendo uma extensão 633km.
As águas do rio abastecem muitas cidades. Lembrando que a mesma não é a única privilegiada e prejudicada pela sua degradação. E com a ajuda do Açude Orós, deixou de ser o maior Rio Seco do Mundo e passou a ser um rio perenizado.
A seca de 1915 foi a mais cruel que a história do Ceará resguarda, foi marcada por milhares de flagelados a morrer de sede e fome.
Neste mesmo ano o rio, que era o maior rio seco do mundo, secou... Homens, mulheres e crianças se amontoavam nos locais que possuíam linhas férreas, e muitos para fugir cruzavam a pé esses sertões ressequidos minguando a cada passo que davam.
Tão grande foi a ressonância da seca do “15” na história dessa nossa terra, que ela acabou tornando-se obra literária, nas mãos da grande escritora Rachel de Queiroz.
Em 1960, a população ribeirinha do Rio Jaguaribe e de seus afluentes viveram momentos dramáticos, quando por ocorrência de uma grande cheia o Rio Jaguaribe transbordou e provocou o arrombamento parcial do Açude Orós desencadeando uma enchente capaz de inundar o Médio e Baixo Jaguaribe. A notícia logo se espalhou, e as cidades de Russas, Aracati, Itaiçaba, Jaguaribe, Limoeiro do Norte, Icó e o distrito de Alto Santo, de nome Castanhão, foram evacuadas por forças do exército.
Nessa luta de socorro às vítimas, os helicópteros prestaram inestimáveis serviços a este povo, que insistia em não abandonar suas casas. Sobre toda região soltaram panfletos, que anunciavam a catástrofe, tida como certa.
Precisamente às 10 horas do dia 26 de março de 1960, um terrível estrondo foi ouvido a grande distância. As águas armazenadas no gigantesco açude ultrapassaram o nível da barragem e invadiram toda extensão do Vale do Jaguaribe, destruindo o que encontrava pela frente, levando de roldão povoações, cultivos e criações deixando como rastro, a morte a miséria e o desabrigo, que vitimaram mais de trezentas mil pessoas.
A sua degradação que cresce progressivamente, onde somos autores e vítimas desse atentado, e, em contra ponto a problemática da sua poluição, desmatamento e assoreamento, a criação do Açude Orós que proporcionou a perenização do Rio Jaguaribe - antes o maior rio seco do mundo - o que contribuiu muito para a urbanização e culminando com a construção da barragem do Castanhão, quais os benefícios e malefícios, dando ênfase ao impacto ambiental decorrente dessa obra, o qual se percebeu ser bastante significativo.
Contudo, o conhecimento produzido e as mobilizações realizadas, não foram suficientes para gerar mudanças efetivas que haviam sido previstas.
As águas do Castanhão inundaram Jaguaribara, mas fizeram ressurgir a alguns quilômetros dali a Nova Jaguaribara.
Lá foram realizadas entrevistas com a população e se pôde perceber que além do choque ambiental, houve também um choque cultural para as famílias que tiveram de deixar suas terras para instalar-se em uma cidade nova e desconhecida.
Uma nova História começa a ser narrada pela a soberania das águas.

Proteger e Conservar: Obrigação de Todos
A Constituição Federal, ao consagrar o Meio Ambiente ecologicamente equilibrado como um direito do cidadão estabelece vínculo entre qualidade ambiental e cidadania. Para garantir a efetividade desse direito, a Carta Magna determina como uma das obrigações do Poder Público a promoção da Educação Ambiental em todos os níveis de ensino e a conscientização pública.
A proteção e o manejo ordenado da Fauna Silvestre, do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais na busca de sua conservação podem e devem ser feitos pelo governo e a sociedade de forma integrada no sentido de defender o que é de todos: o patrimônio natural do Brasil, bem de uso comum de todos os brasileiros e garantia para as futuras gerações.
O Rio Jaguaribe é um rio brasileiro que banha o estado do Ceará.
Jaguaribe (jaguar-y-pe) vem do tupi-guarani e significa rio das onças. No seu leito foram construídos os dois grandes açudes cearenses: o Orós e o Castanhão.
Sua bacia hidrográfica está situada em sua quase totalidade dentro dos limites do estado do Ceará, com ínfima parcela estendendo-se ao sul para o estado de Pernambuco, ocupando parte dos municípios de Exu, Moreilândia e Serrita. Ocupa cerca de 51,9% da área total do estado, o que equivale a, aproximadamente, 75.669 km². As cabeceiras de suas sub-bacias servem de limite entre o Ceará e os estados do Piauí, Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte. É o maior curso de água do território cearense com 610 km de extensão.
Os braços rio Jaguaribe chegavam a desaparecer em épocas de seca, o que lhe rendeu o título de maior rio seco do mundo, retornando e crescendo muito rápido em volume e extensão na estação chuvosa, tornando necessário usar canoas para atravessá-los.
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Condições pluviométricas
O Jaguaribe, como todo curso de água cearense, sofre influência das variações das precipitações pluviométricas, sendo suas descargas máximas observadas na época das chuvas de janeiro a julho. A pluviosidades máximas e mínimas anuais para a região de sua bacia está entre 1.270 mm e 470 mm. A região de maior destaque e importância climática na bacia do Jaguaribe é o front da Chapada do Araripe, onde ocorre o clima úmido, além da Serra do Pereiro. O clima úmido é dominante na região de Caririaçu, onde observa-se um índice de pluviosidade em torno de 1.200 mm anuais, eficiência hídrica de 320 mm, com cinco meses de déficit hídrico, e excedente hídrico de 400 mm anuais, com três meses de excedente hídrico. A temperatura média anual é de 23°C.
Apresenta em sua embocadura uma zona estuarina grande, com diversas ilhas e canais sinuosos (gamboas), podendo o canal principal atingir 900m de largura , além de possuir uma área de mangue com 11,8 km², que começa a 18 km da foz e cuja penetração das águas do mar se faz sentir até 30 km de distancia da foz.
As formas de relevo mais comuns na área são os dissecados com diversos níveis de aprofundamento, predominando aqueles com topos convexizados a aguçados e com encostas retilíneas a convexas, além de cristas de grandes dimensões, que normalmente balizam os dissecados. Este conjunto, de uma maneira geral, obedece a orientação estrutural SO-NE, sendo isto mais notável no Planalto Sertanejo.
Áreas planas ocorrem em toda a bacia, porém isoladas entre si, como a Chapada do Araripe, a Planície do Jaguaribe, os Tabuleiros do Baixo Jaguaribe, os Tabuleiros Costeiros, a Depressão de Iguatu e a Chapada do Apodi. Não constituem grandes extensões, mas são extremamente importantes do ponto de vista econômico.
Conjuntos de serras com níveis altimétricos de até 1.000 m em alguns casos acham-se concentrados na Serra do Pereiro, nas Serras Residuais, ou em blocos mais elevados e destacados, como no Planalto Sertanejo.
Estes relevos se desenvolvem sobre litologias predominantemente pré-cambrianas, destacando-se os migmatitos, gnaisses, xistos, filitos, serpentinitos, anfibolitos, além de granitos, dioritos, granodioritos e outros, pertencentes aos Complexos Nordestinos, Trindade, Itatira e ao Grupo Ceará. Secundariamente destacam-se os depósitos sedimentares do Grupo Araripe, Apodi e rio do Peixe, com arenitos, calcários, folhelhos, argilitos e coberturas tércio-quaternárias do Grupo Barreiras, além de aluviões e depósitos dunares.
Os solos são geralmente pouco profundos, pedregosos, com fertilidade média a alta. As principais ocorrências são de Podzólicos Vermelho-Amarelos eutróficos, litólicos eutróficos, planossolos solódicos e Bruno Não Cálcicos.
A bacia do Jaguaribe possui baixa perspectiva em reserva de águas subterrâneas, pois a quase totalidade de sua área situa-se em rochas cristalinas de baixo potencial hídrico. A exceção são os aqüíferos da Chapada do Araripe, que formam sistemas livres, com potencial relativamente alto. A rede de drenagem possui um nítido controle estrutural, com cursos retilinizados, mudanças de cursos marcantes, devido à influência de fraturamentos e falhamentos.
Etimologia
O topônimo Aracaty ou Aracatu vem do Tupi Guarani, língua falada pelos ameríndios brasileiros antes da chegada dos portugueses, ARA (tempo, claridade ) e CATU (bom, bonançoso ), significando bons tempos, uma região que impressionava pela claridade e mansidão de suas águas, aragem cheirosa, vento que cheira ou rajada forte.[6] Sua denominação original era Cruz das Almas, Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe,, depois em 1766, Santa Cruz de Aracati e desde 1842 Aracati,.[6][7]
Os primeiros habitantes das terras de Aracati, os índios Potyguara,[8] provavelmente teriam entrado em contato com os europeus em 2 de fevereiro de 1500, através navegador espanhol Vicente Yáñez Pinzón, que aportara no local denominado Ponta Grossa ou Jabarana, segundo o historiador Tomás Pompeu de Sousa Brasil.
Pero Coelho de Souza, durante a expedição contra os franceses que haviam invadido o Maranhão, ergueu a 10 de agosto de 1603, às margens do rio Jaguaribe, o Fortim de São Lourenço, e a sua permanência deu a origem do povoado, São José do Porto dos Barcos.
Aracati tornou-se um ponto de apoio militar e várias edificações são construídas: Bateria do Retiro Grande, Presídio da Ponta Grossa, Presídio de Coroa Quebrada, Presídio do Morro de Massaió e outras.
A ocupação definitiva de Aracati teve início com o funcionamento das Oficinas ou Chaqueadas do Ceará, que foram responsáveis por possibilitar a competitividade da pecuária no estado, tendo em vista os privilégios da Zona da Mata pernambucana com a cultura canavieira. Aracati transformou-se então em produtor de carne seca e no principal porto de exportação deste produto para as regiões canavieiras, além de continuar a ser um ponto de apoio militar (Fortim de Aracati), agora com o intuito de proteger o porto, as transações comerciais e os habitantes contra os ataques do índios como os Payacu.
A possibilidade de abate e conservação da carne, através do charque, foi a principal responsável pela ocupação e desenvolvimento das terras do Ceará. Por volta de 1740 já existiam Oficinas em Aracati, inicialmente no pequeno Arraial de São José dos Barcos do Porto dos Barcos do Jaguaribe, depois elevada à categoria de Vila com o nome de Santa Cruz do Aracati, hoje cidade do Aracati.O comércio de carne e couro atraía abastados senhores de locais diversos, Aracati manteve-se por longo tempo como localidade de maior influência de formação econômica, social e política do povo cearense.
Com o crescimento do povoado, no local em 1714 foi erguida uma capela, e em 1743 foi instalado um juizo e tabelião local.
Já no fins do século XVIII Aracati se transformara, juntamente com as vilas de São Bernardo das Russas e Icó, na praça de negócios mais desenvolvida do Ceará.
Em 10 de fevereiro de 1748 foi elevada a categoria de vila (ato oficial), no mesmo ano foi erguido um pelourinho e empossada a Câmara.
Em 1770, foram erguidas a Casa da Câmara e a Cadeia, na rua do Comércio, antiga rua das Flores.
Em 1779, Aracati contava com cerca de 2 mil pessoas, cinco ruas e muitos sobrados e mais de setenta lojas.
Em 1829, foi apresentada na Assembleia Geral do Ceará uma proposta que pretendia transferir a sede do Governo da Capitania para a Vila de Aracati, mas foi rejeitada.
Em 25 de outubro de 1842, a Vila foi elevada a condição de cidade, pela Lei Provincial 244.
Em 1824, durante a Confederação do Equador, a vila de Aracati tornou-se palco de um dos acontecimentos marcantes da história do Nordeste Brasileiro: Tristão Gonçalves de Alencar Araripe chefiou tropas rebeldes que atacaram e arruinaram a localidade, permanecendo no local por uma semana. Aracati sofreu com as inundações do rio Jaguaribe, hoje controladas com a construção de um dique.
Foi reconstruída ao lado direito e de costas para o rio Jaguaribe para que os ventos levassem para longe os odores dos locais de abate do gado, esta conformação urbana permanece até os dias de hoje, resultando em uma falta de integração da cidade com o rio responsável por seu surgimento.
O Rio Jaguaribe, cujo nome tem origem indígena e significa 'Rio das Onças', é um dos mais importantes do Ceará. Tem suas nascentes na Serra da Joaninha, no município de Tauá. Sua bacia que é a mais extensa do Ceará ocupa uma área de aproximadamente 80.000 quilômetros quadrados. Essa área equivale a mais de 40% do território cearense. Em anos de chuvas abundantes, esse rio torna-se arrasador, desabrigando famílias ribeirinhas, devastando plantações e animais.
Em épocas passadas, toda a água desse caudaloso rio que recebe como afluentes outros rios da importância de um Banabuiú, Salgado,e Figueiredo, corria totalmente para o Oceano Atlântico. Passada a força da quadra chuvosa que ocorre nos meses de março-abril, sem muito tardar o seu leito voltava à sequidão de sempre, sem água e com as areias totalmente à mostra. Por esse motivo era cognominado de “o maior Rio seco do mundo”, hoje perenizado pela barragem do Castanhão.

HISTORIA ARACATI

As origens da conquista destas terras por parte dos portugueses remonta-se ao século XVII, no início deste século construiu-se ao seu redor O Forte de São Lourenço, iniciando-se assim sua colonização. Antigamente toda a zona era habitada por tribos indígenas.

A meados do século XVII, no ano 1650, o conhecido navegante português Francisco Ayres da Cunha, encalhou na Costa do município, batizando o lugar como Canoa Quebrada e dando origem a um dos principais atrativos turísticos, a Vila de Canoa Quebrada.

No século XVIII a população de Aracati era conhecida como São José do Porto dos Barcos, e seu porto era o principal ponto de entrada dos colonos e das grandes embarcações utilizadas para o transporte e exportação de seus produtos.

Devido a importância de seu porto em poucos anos converteu-se no centro comercial mais importante da Capitania. No ano de 1748 foi elevada à categoria de Vila e era conhecida como Vila de Santa Cruz do Porto dos Barcos do Jaguaribe. Foi em esta época quando construíram alguns de seus monumentos mais importantes, declarados no ano de 2000 Patrimônio Histórico Artístico Nacional

O século XVIII foi um momento de grande esplendor para a população e a Vila era mais conhecida que a sua capital, Fortaleza, até a construção do Porto de Fortaleza, que desviou grande parte do comércio iniciando-se um pequeno período de crise. No ano de 1842, uma vez superada a crise, foi elevada a categoria de cidade, mas nunca recuperou sua antiga importância.

Atualmente Aracati é um dos destinos turísticos mais importantes de todo o Estado do Ceará, famoso em todo o mundo por contar com uma das praias mais belas do Brasil, a praia de Canoa Quebrada, considerada um verdadeiro paraíso natural. Localiza-se na famosa Vila de Canoa Quebrada, e está rodeada de falésias e extensas dunas de areia avermelhada. É o principal símbolo do município e atrai todos os anos um grande número de turistas.

Sites pesquisados:
http://limoeirodonorte.blogspot.com
http://www.a-brasil.com/aracati/index.htm
http://filhosdomanguedearacati.blogspot.com

Fotografia: Rosângela Ponciano



Importante: Trabalho sobre o Rio Jaguaribe

QUESTÕES REFERENTES AO RIO JAGUARIBE

01-    QUAL FOI A ORIGEM DO NOME JAGUARIBE?
02-    POR QUE O RIO JAGUARIBE NÃO É MAIS CONSIDERADO O MAIOR RIO SECO DO  MUNDO?
03-    FALE A RESPEITO DAS GRANDES ENCHENTES PROVOCADAS PELO RIO JAGUARIBE.
04-    RELACIONE A IMPORTÂNCIA DO RIO JAGUARIBE COM O DESENVOLVIMENTO DAS OFICINAS DE CHARQUE E A EXPORTAÇÃO DE PRODUTOS NO SÉCULO XVIII.
05-    FALE SOBRE A IMPORTÂNCIA DE SE PRESERVAR O NOSSO RIO JAGUARIBE NA ATUALIDADE.

Mutirão de Limpeza às margens do Rio Jaguaribe


















Projeto O Rio Jaguaribe pede socorro!

   O Rio Jaguaribe incontestavelmente faz parte da história do município de Aracati, pois desde os primeiros ocupantes desta terra até os moradores atuais, ele serve como fonte de alimento e de transporte. Acontece que em pleno século XXI, os problemas ambientais preocupam a humanidade, mas os aracatienses ainda não se ativeram para a ocupação irregular e a grande quantidade de lixo que toma conta das margens do nosso rio. É preciso abrir os olhos e buscar soluções urgentes para esses problemas, antes que seja tarde demais.
   Nessa perspectiva, professores e alunos da EEM Barão de Aracati, sensibilizados com essa problemática decidiram desenvolver um projeto de investigação sobre o Rio Jaguaribe, considerando a sua importância para toda a comunidade jaguaribana e a necessidade percebida em analisar as questões que envolvem esse importante recurso natural.
   O referido projeto apresenta um significado evidente, pois envolve não apenas questões ambientais, mas contextualiza aspectos presentes no campo histórico e geográfico e possibilitará o desenvolvimento do senso crítico de nossos jovens educandos, promovendo um maior conhecimento e cuidado com o Jaguaribe.
   Através do Projeto “O Rio Jaguaribe pede socorro” temas transversais como Ética, Cidadania e Meio Ambiente estarão sendo focados e espera-se que resultem em aprendizagens satisfatórias, elevando também o desenvolvimento de competências e habilidades essenciais no desenvolvimento curricular do Ensino Médio.
A preservação do rio, desde a memória que traduz aspectos de sua história, numa contextualização de fatos que repercutiram a vida de moradores aracatienses de geração em geração, são elementos norteadores do Projeto.
   Todos os elementos anteriormente apontados configuram uma forte idéia de que o projeto em foco promoverá uma visão interdisciplinar do ensino e principalmente defenderá com veemência através dos sujeitos nele envolvidos a idéia de que o Rio Jaguaribe pede socorro.

Aula de Campo no Rio Jaguaribe